“Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” Este sermão nos traz uma reflexão quanto à maneira como Deus enxerga o tempo, quanto à certeza da destruição de todas as coisas, quanto ao dever do crente de ansiar por aquele dia e evitar o materialismo.

Deixando o tema dos falsos mestres nas igrejas, Pedro se volta para a nossa vulnerabilidade à ímpia cosmovisão dos últimos dias, mostrando que ela foi profetizada em ambos os testamentos, expondo sua motivação, seu implícito desprezo ao fato de que um dia prestaremos contas a Deus, bem como sua rejeição voluntária à criação, ao fato de que esse mundo foi projetado e à moralidade.

Este capítulo aparentemente negativo se encontra carregado de profundos comentários sobre os falsos mestres e o imenso perigo de nos associarmos a eles. Ele analisa a infiltração desses falsos mestres na igreja com o passar do tempo e adverte os crentes quanto ao perigo de se acostumarem com o mundanismo circundante, bem como quanto ao poder de pecados secretos.

Tanto o Velho quanto o Novo Testamentos se autenticam de maneira magnífica pelo cumprimento de profecias na maravilhosa Pessoa e obra de Cristo. Este sermão apresenta a natureza auto-interpretativa da Bíblia, bem como sua suficiência, o direito ao juízo privado, e a maneira em como essas coisas são honradas.

Esta mensagem mostra o que é o amor fraternal, e como ele se diferencia de “caridade” (amor ágape). Além disso, vemos as características, benefícios, ajudas e obstáculos a esse amor, bem como o fato de que ele pode se tornar falho. Este sermão também mostra como todas as graças contidas nesse colar de prata nos fornecem certeza do Céu e um vislumbre do mesmo.